Carbonizado pode ser PM

O corpo encontrado carbonizado dentro de um veículo Gol, no último dia 25, no bairro Capão Raso, pode ser de um soldado da Polícia Militar que está desaparecido há 13 dias. O policial Marcos Paulo Sales foi visto pela última vez, na noite do dia 24, discutindo com uma mulher em frente a uma lanchonete situada no mesmo bairro onde o carro foi encontrado.

Até esta semana, a polícia não desconfiava quem poderia ser a vítima. Porém, a ausência de Marcos no trabalho intrigou a Polícia Militar. Além de as datas do desaparecimento do soldado com a do encontro do corpo carbonizado coincidirem, o soldado morava no mesmo bairro onde o Gol foi queimado.

A Polícia Militar começou a investigar os fatos, mas não avisou a Delegacia de Homicídios, responsável pela investigação do caso do corpo carbonizado. A Polícia Civil só soube das coincidências depois que a Tribuna entrou em contato e passou as informações.

O delegado Jaime da Luz disse que irá verificar as informações e que falará sobre o caso na próxima semana.

Assaltos

O Gol onde estava o corpo, placa CEZ-7268, foi tomado em assalto a um subtenente da PM, no dia 24 de setembro. Ele parou com a família para comer cachorro-quente, na Rua Alcino Guanabara, Vila Hauer, quando dois homens lhe deram voz de assalto e levaram o veículo.

Na madrugada seguinte, o carro foi encontrado queimado, na Rua Bortolo Gusso, Capão Raso. Dentro do veículo estava o corpo de um homem carbonizado,com as mãos algemadas. Em seguida, descobriu-se que as algemas eram de um guarda municipal que também teve seu carro roubado no dia 18 de setembro. O corpo foi enterrado como indigente, mas foi coletado material para exame de DNA.

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