Cadáver é encontrado em mocó no centro de Curitiba

Um corpo, parcialmente carbonizado, foi encontrado em um terreno baldio, na esquina das Ruas Augusto Stellfeld e Ébano Pereira, no Centro, por volta de 23h de ontem.

Ele estava embaixo de um monte de entulhos e tijolos e só foi recolhido pelo Instituto Médico-Legal na manhã de ontem.

Segundo o investigador Henrique da Delegacia de Homicídios (DH) não foi possível identificar a idade nem o sexo da vítima, muito menos de que forma ela foi morta. Conforme alguns moradores da região, o local é usado para consumo de drogas, mas a polícia não descarta a hipótese de acidente, durante bebedeira.

Demora

Segundo o tenente Garcez, auxiliar do interventor do IML, a demora em recolher o corpo aconteceu porque ele estava embaixo de muitos tijolos e necessitava do auxilio dos bombeiros para retirá-lo.

?Os órgãos competentes foram chamados, mas só chegaram no local durante a madrugada, portanto a demora não foi só de responsabilidade do IML, que esteve no local logo depois do acionamento?, explicou.

IML promete melhorar

Hoje, apenas um camburão do Instituto Médico-Legal está inteiro para atender Curitiba e região metropolitana, e o recolhimento dos corpos é ajudado por viaturas do Corpo de Bombeiros, que não são mais usadas pelo Siate.

O processo de licitação para definir quem vai adaptar seis novas viaturas do Instituto Médico-Legal foi feita ontem, porém a contratação de funcionários está emperrada pela lei eleitoral.

Os carros já foram adquiridos e devem estar prontos em no máximo 60 dias, segundo o tenente Mário Sérgio Garcez, auxiliar do interventor do IML, coronel Almir Porcides Júnior.

Na última semana foram vários os casos em que corpos ficaram horas na rua até serem recolhidos. O tenente disse que foram adquiridos seis furgões Master, da Renault. A última compra de viaturas para o IML foi em 1996. ?Três vão ficar em Curitiba e três vão para o interior.?

Contratação

Nos próximos dias, segundo o tenente, diversas reuniões serão feitas para a contratação de novos funcionários. ?Solicitarmos mais pessoas contratadas, pois as que foram aprovadas em concurso não podem ser chamadas nesse período pré eleitoral?, contou.

O tenente disse também que muitos servidores devem ser transferidos. ?Estamos em uma fase de mudança e precisamos de pessoas comprometidas?, enfatizou Garcez. A intervenção, que começou em fevereiro, não tem data para acabar.

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