Policiais de Pinhais continuam à procura do assassino da vendedora de cosméticos Elizabete Aparecida da Silva Jacintho, 42 anos, e da filha dela, Gisele Mari Jacintho, 16. Ambas foram executadas a tiros, depois de sairem de um bailão da Rua João Leopoldo Jacomel. Elas foram mortas no bairro Capoeira Grande. A suspeita que chegou a recair sobre o namorado de Elizabete, conhecido como Rogério, por enquanto está descartada, pois a polícia descobriu que ambas foram vistas em companhia de Sebastião Andrade Soares, 28 anos, um homem com fama de valente e dado a se meter em confusões.
Segundo o delegado titular de Pinhais, Gérson Machado, o porteiro da casa noturna e outras três testemunhas viram Sebastião dançando com Elizabete na noite de domingo. Às 2h de segunda-feira, a vendedora e a filha teriam entrado no Chevette conduzido por Sebastião e deixado o bailão. “Segundo moradores das imediações do local do crime, o autor fugiu com um carro deste mesmo modelo”, disse Machado, lembrando que as placas não foram anotadas.
De acordo com o delegado, no dia seguinte ao duplo assassinato Sebastião não abriu a barraca de cachorro-quente que tinha em Pinhais. O laudo do IML apontou que a mãe foi morta com sete tiros, e a filha, com quatro.