Autor de atentado desaparece

O soldado do 12.º Batalhão da PM, Ivo Carvalho, não compareceu ontem, na Delegacia de Homicídios, para prestar esclarecimentos sobre a tentativa de homicídio na qual se envolveu. Na tarde de segunda-feira, o policial militar invadiu o escritório do advogado criminalista Pedro Luiz Nunes, no edifício comercial Bradesco, esquina da Avenida Marechal Deodoro e Rua Monsenhor Celso, e o feriu com um tiro que acertou a mão e transfixou para a barriga. De acordo com o delegado Armando Braga, da DH, será pedida a prisão preventiva do soldado se ele não comparecer na delegacia para o interrogatório. “O soldado não apareceu e tampouco o advogado dele entrou em contato. Se não tivermos notícias, pedirei a preventiva amanhã (hoje)”, informou Braga.

O delegado disse que espera a presença também do sócio do advogado para confirmar algumas informações que recebera. “Antes de abrir inquérito, monto um dossiê investigativo”, explicou. O soldado irá responder por tentativa de homicídio.

Segundo os primeiros levantamentos feitos pela polícia, um desentendimento entre o soldado e o advogado em relação a não realização de uma audiência no Juizado Especial teria motivado o disparo. Pedro Nunes estaria movendo uma ação contra o soldado, em nome do cunhado dele.

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