Aumenta número de mortos nas rodovias

Diminuiu em 29% o número de acidentes nas rodovias federais do Estado no feriado de Natal. Do dia 22 ao dia 25 de dezembro de 2002 foram registrados 128 acidentes, enquanto neste ano o número baixou para 91. No entanto o índice de feridos e vítimas fatais aumentou. Ano passado foram 61 feridos e um morto contra 85 feridos e sete mortos deste ano. Já nas rodovias estaduais aumentou o número de acidentes, foram 195 no ano passado contra 206 em 2003. Mas a média de feridos e mortos manteve-se praticamente igual. Foram 200 feridos e 19 mortos em 2002 contra 202 feridos e 20 mortos em 2003.

A chefe do setor de comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Maria Alice Polo, atribui a redução no número de acidentes, em parte, às ações educativas da corporação e ao policiamento ostensivo realizado através da Operação Verão, que começou em no dia 15 de dezembro e vai até 3 de março de 2004. Uma das ações educativas ocorreu na véspera de Natal e a outra está programada para o dia 31 próximo.

Segundo Maria Alice, durante as festas de fim de ano o movimento aumenta consideravelmente nas estradas. Dados da concessionária Ecovia que administra o trecho da BR-277 entre Curitiba e Paranaguá mostram que, do dia 22 ao dia 25, 38.553 veículos rumaram ao litoral. Estima-se que neste fim de semana mais 50 mil tenham o mesmo destino. Mas o recorde de movimento deve ocorrer no dia 31 de dezembro. Após às 12h são esperados picos com até 2500 carros por hora na estrada. Em dias normas são registrados entre 600 e 800 veículos.

Para o feriado de Ano Novo a PRF mantém o policiamento ostensivo principalmente nas BRs 277 e 376, que ligam a capital ao litoral do Paraná e ao de Santa Catarina. E, ainda, na BR-116, que liga o Paraná a São Paulo. Além disso, a PRF vai contar com a ajuda de uma helicóptero ( EC/120B Colibri) para observar o fluxo de veículos, coibir infrações e prestar auxílio em caso de acidentes graves. Mas o inspetor Gilson Cortino, superitendente estadual da PFR, afirma que de nada adianta o trabalho da polícia se não houver colaboração da sociedade.

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