Assassinado em Pinhais era dono de pensão

Latrocínio ou vingança são as hipóteses levantadas pela polícia de Pinhais, para o assassinato de Soli Rodrigues Teixeira, 44 anos. A família reconheceu ontem o corpo no Instituto Médico Legal. A vítima que tinha mãos amarradas e boca amordaçada ao ser encontrada morta numa cava, em Pinhais, na tarde de quarta-feira.

Conhecido como “Gaúcho”, Soli morava na Vila Amélia, no mesmo município, e era proprietário de uma pensão. “Paravam ali prostitutas e desocupados”, disse o delegado de Pinhais, Gerson Machado. Na véspera do crime, Soli recebeu um telefonema em sua residência e logo saiu de casa, para nunca mais voltar. Pouco depois, ele sacou dinheiro num caixa eletrônico junto ao terminal de ônibus de Pinhais. Às 13h de quarta, foi encontrado morto.

O delegado afirmou que irá solicitar a quebra do sigilo telefônico da vítima, para descobrir quem ligou em sua casa. “Veremos se há câmeras de vídeo no caixa em que ele retirou dinheiro. Talvez estivesse acompanhado dos assassinos”, completou Machado.

Além da hipótese de roubo, a polícia investiga as relações pessoais da vítima. Soli envolvera-se numa briga com adolescentes, no início da semana, e também teria sido ameaçado por inquilinos.

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