Logo depois de chegar em um bar, na Rua João Pedrini, Uberaba, e pedir um refrigerante, Francisco Vanilson da Silva, 32 anos, foi executado com mais de dez tiros, às 19h30 de domingo. A vítima ainda tentou escapar da morte, correu e se trancou no banheiro do estabelecimento, mas os autores atiraram contra a porta, depois a arrombaram e efetuaram mais disparos. Testemunhas informaram à polícia que Vanilson chegou no bar e sentou-se em uma das mesas, onde alguns colegas estavam bebendo. Ele pediu um refrigerante para o dono do estabelecimento e começou a conversar com os outros fregueses. De repente, dois homens armados invadiram o local. Os criminosos apontaram as armas para Francisco e sem dizer uma palavra começaram a atirar. Os primeiros tiros não acertaram. Aproveitando o "erro" dos assassinos, Francisco levantou-se, correu para o banheiro e trancou a porta, mas de nada adiantou.
A atitude dos criminosos não deixou dúvida de que Francisco era o alvo. Sem dar importância para as outras pessoas que estavam no bar, os assassinos perseguiram a vítima e efetuaram vários disparos contra a porta. Depois, chutaram a porta e atiraram mais vezes, até se certificarem de que Francisco estava morto.
A mulher de Francisco foi para o estabelecimento, assim que recebeu a notícia que o marido havia sido baleado. Inconformada com a cena, ela falou que o marido mostrava-se ansioso no dia anterior, mas não chegou a fazer nenhum comentário.
Segundo informações, Francisco comandava um grupo de motoqueiros, que fazem segurança em bairros. Até agora, a polícia ainda não tem pistas do que pode ter motivado o crime.
Policiais da Delegacia de Homicídios fizeram os primeiros levantamentos no local, mas não conseguiram apurar o nome de nenhum suspeito. O superintendente Miguel Gumiero, da DH, informou que no local predomina a "lei do silêncio". "Ninguém quer se envolver porque teme represália", salientou o policial. Ele solicitou às pessoas que tenham qualquer informação que possa ajudar nas investigações, que entrem em contato através dos telefones 262-2641 e 362-8867.
Morte misteriosa na CIC
Ademir Bento de Souza não tinha inimigos do Jardim Gabineto, CIC, onde morava, conforme apurou a polícia. O motivo do assassinato do autônomo – de 20 anos -, portanto, é um mistério a ser desvendado. O rapaz foi morto a tiros na Rua Engenheiro João Visinoni, esquina com Rua Padre Victor Dewor, naquele bairro, às 2h05 de ontem.
Um casal de amigos da vítima estava na rua no instante do crime. Eles contaram à Delegacia de Homicídios que viram, logo depois dos disparos, alguns rapazes em fuga, correndo. A identidade dos suspeitos não era conhecida do casal.
O rapaz levou pelo menos um tiro na cabeça e outro nas costas. Policiais militares e da DH estiveram no local do crime, mas não descobriram outras pistas dos assassinos.