Ancião assassinado com dois tiros dentro de casa

Antes de chegar no ponto do ônibus que a levaria ao trabalho, Tereza ouviu dois estampidos, parecidos com tiros, às 5h30 de ontem. Teve certeza que foram disparos de arma de fogo quando retornou à residência, na esquina das ruas Leocádio Schchack e Trindade, Jardim São Paulo, em São José dos Pinhais, às 18h, e encontrou o amásio, Haroldo Gonçalves Batista, 68 anos, morto na sala da casa.

Ela tentou acordá-lo, mas percebeu o corpo frio e entendeu que estava morto. “Quando a polícia chegou, vimos que ele tinha sido baleado”, relatou. Nada foi roubado da casa e o carro estava na garagem. As constatações da mulher descartaram a hipótese de latrocínio (roubo com morte).

Investigação

O único motivo pensado por Tereza, para o assassinato, era vingança. “Algumas pessoas gostavam dele, mas outras não”, esclareceu. Os tiros que ela ouviu, quando saiu de casa para seu emprego de zeladora, foram os mesmos escutados por um vizinho. “Ele olhou para fora e viu um indivíduo pulando o muro, mas devido à escuridão não soube dizer quem era”, relatou o investigador Sampaio, que atendeu a ocorrência junto com seu colega Eliseu, da delegacia local.

Os soldados Célio e Aguiar, do 17.º Batalhão da PM, foram os primeiros a chegar no local. Eles encontraram uma cadeira caída e a marca de um projétil na perna do móvel. De acordo com o perito Victório, da Polícia Científica, Haroldo recebeu um tiro à queima roupa no braço esquerdo e outro na cabeça.

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