Acusados de fazer “racha” vão a júri

Por unanimidade de votos, a 2.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso interposto pelos irmãos Juliano e Fábio de Almeida, confirmando decisão do juiz da 3.ª Vara de Delitos de Trânsito da Capital, que decidiu submetê-los a julgamento popular. Em 18 de maio de 2001, os irmãos Almeida teriam, segundo testemunhas, realizado um racha na Rua Guararapes, a via rápida sentido Centro-Portão, causando um acidente com morte.

Eram 3h15 da madrugada, quando Fábio de Almeida, ao ultrapassar o sinal vermelho, abalroou violentamente um Fiat Tipo na esquina da Rua Álvaro Jorge. O Tipo era conduzido pelo estudante Daniel Barrachina Stocco, de 21 anos, que morreu na hora devido à gravidade do acidente. Fábio dirigia uma Picape Ranger. Testemunhas disseram aos policiais do BPTran que a Ranger e um Kadett estariam em alta velocidade pela via rápida. O Kadett, que estaria sendo conduzido por Juliano de Almeida, sumiu do local do acidente.

O argumento dos irmãos Almeida era de que Juliano não deveria ser submetido a júri, porque estava dirigindo outro veículo que não se envolveu no acidente. Para o relator, juiz convocado José Maurício Pinto de Almeida, a conduta de Juliano foi relevante e decisiva para o resultado morte, já que sem sua presença não teria ocorrido o racha.

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