O atacante Tuta está chateado. Desde a quarta rodada da primeira fase da Libertadores – vitória do Grêmio por 1 a 0 sobre o Tolima – ele não faz nenhum gol. Já são seis partidas sem balançar as redes.
Nesta quarta, diante do Santos, quer acabar com o jejum e, principalmente, ajudar em um importante triunfo. "Nunca baixei a cabeça, pois sei que a coisa vira. Não vinha recebendo muita bola, mas estou confiante de que terei umas duas ou três neste jogo", afirma o jogador.
Realmente, Tuta terá de estar em noite iluminada no Olímpico. Apesar de ter anotado apenas uma vez na competição, de seus pés saem as principais jogadas ofensivas da equipe, que tem um ataque pouco produtivo até agora na Libertadores.
Em dez jogos, foram apenas oito gols. "Temos de mudar este retrospecto. Um camisa 9 é cobrado por fazer gols e comigo não é diferente", observa. "O problema é que, por ser a referência ofensiva, sempre sofro dura marcação, às vezes, de até três marcadores. Espero que me deixem pelo menos uma vez livre neste duelo", sonha, para, enfim, espantar a má fase. "E se não fizer gol, com certeza vou dar uma assistência", promete.
Tuta, assim como a maioria dos colegas, prega atenção atrás para não sofrer um gol do Santos. Pede, contudo, que a equipe não se preocupe apenas em se defender. "Se for necessário, temos de correr riscos para buscar a vitória. É nossa obrigação fazer um bom resultado em casa.