Dez dias após o primeiro tremor de terra na cidade de Telêmaco Borba, no interior paranaense, os moradores de Apucarana se assustaram com um pequeno sismo ocorrido na cidade ontem (13). O fenômeno não foi registrado pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB).
Segundo o jornal "Tribuna do Norte", o fenômeno atingiu no máximo 3,2 na escala Richter (varia de 1 a 9), e III na escala Mercale (varia de I a XII), a qual mede a intensidade que a pessoa sente o tremor.
O Brasil, explica , o chefe do Observatório Sismológico da UnB, professor Lucas Vieira Barros, está localizado em cima de uma região sísmica estável, onde os tremores de terra são poucos freqüentes e geralmente de baixa magnitude.
Nas últimas semanas foi registrado o aumento na freqüência de ocorrência sísmica no Brasil. Neste mês já foram quatro: dia 4, no Paraná, quando o tremor de terra foi sentido em 12 municípios de três regiões do Estado, com epicentro em Telêmaco Borba; dia 8, no limite de Alagoas com Sergipe; dia 10, em São José do Rio Pardo (SP); e dia 13, em Apucarana.
Esse quadro, explica o professor, demonstra o caráter aleatório das ocorrências sísmicas. "Mesmo sendo uma região estável, o Brasil não está imune ao fenômeno.
Mas felizmente são de baixa magnitude e produzem, na maioria das vezes, apenas susto na população", disse.