Tigre e PF prendem suspeito de participar do seqüestro da família de piloto

O Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial), em parceria com a Polícia Federal, prendeu no fim da tarde desta terça-feira um traficante suspeito de participar do seqüestro da família e da empregada doméstica de um piloto de helicóptero em Curitiba.

Valter de Oliveira Júnior foi encontrado em uma casa alugada, na cidade de Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, onde morava com os seqüestradores da família do piloto presos pelo Tigre há cerca de dez dias. Com ele, a polícia apreendeu dois quilos de maconha e meio quilo de crack. Júnior será ouvido em depoimento pela polícia.

?A atuação do Grupo Tigre e a parceria da Polícia Federal mostram mais uma vez que no Paraná não há lugar para seqüestradores. Todos os casos do Tigre são resolvidos com os reféns liberados e os criminosos presos?, disse o secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari. O Grupo Tigre é especializado em seqüestro e operações de alto risco.

Caso

O seqüestro da mulher, filha e também da empregada doméstica do piloto aconteceu, em Curitiba, no último dia 4 de agosto, uma quinta-feira. O objetivo da quadrilha era forçar o piloto a alugar um helicóptero e resgatar um dos líderes do PCC de um presídio do interior de São Paulo.

Em cerca de 70 horas de investigação, o Grupo Tigre, com apoio da Polícia Federal, estourou o cativeiro, no bairro Boqueirão, em Curitiba, resgatou as três reféns e rendeu os seqüestradores. Alessandro de Jesus Alves, 19, conhecido como ?Colorau?, Elondri Marcelo Santos Boza, 24, o ?Cabelo?, Ana Lucia da Paixão, 36, e Edimar Alves, 37, conhecido como ?Fininho?, foram presos no cativeiro.

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