Tesouro garante caixa de R$ 5,8 bilhões do governo em junho

O governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou superávit primário de R$ 5,891 bilhões no mês de junho, segundo dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional. Em maio, o superávit foi R$ 2,945 bilhões. O superávit primário exclui as despesas com juros

Em junho o Tesouro Nacional contribuiu com um superávit de R$ 9 121 bilhões, enquanto a Previdência Social teve um déficit de R$ 3,156 bilhões. O Banco Central também foi deficitário em R$ 73,1 milhões. As receitas do Tesouro totalizaram em junho R$ 36,1 bilhões ante R$ 33,1 bilhões em maio passado. O Tesouro atribuiu este aumento de R$ 3,1 bilhões de um mês para outro ao incremento na arrecadação de impostos e contribuições sociais. No primeiro semestre, a receita bruta do Tesouro cresceu R$ 19 bilhões (10%) em relação ao mesmo período de 2005

No acumulado do ano, o governo central registra um superávit primário de R$ 38,349 bilhões o que corresponde a 3,87% do Produto Interno Bruto (PIB). No primeiro semestre de 2005, o superávit primário era de R$ 38,368 bilhões o que correspondia a 4,18% do PIB. A meta do governo central até o segundo quadrimestre (de janeiro a agosto) é de R$ 42,9 bilhões

O superávit primário das contas do governo central em junho, de R$ 5,891 bilhões é semelhante ao registrado no mesmo mês de 2005 quando o resultado foi positivo em R$ 5,819 bilhões. Na comparação com o resultado de maio passado, o superávit obtido em junho praticamente dobrou. Naquele mês, o resultado foi de R$ 2,945 bilhões. A economia maior em junho foi garantida pelas contas do Tesouro Nacional, que registraram no mês superávit de R$ 9,121 bilhões ante R$ 6,268 bilhões em maio

As despesas do Tesouro Nacional no primeiro semestre do ano totalizaram R$ 102 bilhões ante R$ 89,4 bilhões no mesmo período do ano passado. As despesas com pessoal e encargos sociais subiram 11,4% e com custeio e capital 16,9%. No mês de junho, as despesas com o Tesouro totalizaram R$ 17,5 bilhões apresentando uma queda de R$ 147,4 milhões em relação a maio

Os gastos com custeio e capital caíram 4,7% em função da diminuição das despesas discricionárias (as não obrigatórias). Os gastos com pessoal e encargos sociais passaram de R$ 7,5 bilhões em maio para R$ 7,8 bilhões em junho. O aumento se deve principalmente ao adiantamento da parcela do 13º salário dos servidores do Legislativo e do Judiciário. Segundo o Tesouro, o resultado ainda não reflete o aumento de salário concedido no final de junho a algumas carreiras do funcionalismo público federal

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