Tesouro age para evitar que o real se valorize mais

As operações do Tesouro Nacional com títulos cujo valor é influenciado pelo câmbio têm sido conduzidas de forma a não agravar ainda mais a valorização do real ante o dólar. A estratégia tem surtido efeito: acompanhamento feito pela área técnica do Tesouro indica que o resultado global dessas operações, na prática, é um fluxo maior de saída do que de entrada de dólares no mercado brasileiro. Isso vem ocorrendo apesar da expansão recorde de investimentos estrangeiros que ingressam no País para serem aplicados em títulos do governo.

A forte entrada de recursos externos destinados a aplicações em títulos públicos é proporcionada pela isenção do capital estrangeiro de Imposto de Renda (IR). Concedido desde fevereiro do ano passado, o benefício fiscal já elevou de 0,74% para 3,56% a participação de investidores estrangeiros no total da dívida interna em títulos do governo federal.

De janeiro do ano passado a abril deste ano, o volume de recursos de estrangeiros aplicados em títulos da dívida interna saltou de US$ 4,8 bilhões para 22,2 bilhões, um aumento de US$ 17,4 bilhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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