Tecnologia de biocombustível pode ser levada à América Central, diz Furlan

Brasília ? A tecnologia brasileira no setor de biocombustíveis será um dos assuntos tratados na visita de missão empresarial brasileira a cinco países da América Central. A comitiva visita entre os dias 28 de maio e 3 de junho o Panamá, a Costa Rica, a Guatemala, El Salvador e Honduras, onde acontecem rodadas de negociações. Os integrantes são cerca de 50 empresário e os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, e de Minas e Energia, Silas Rondeau.

"Há grande desejo de empresas e governos de alguns países de aprofundar nessa área de biocombustíveis, uma vez que esses países (da América Central) são dependentes da importação de petróleo e têm condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento da atividade", afirma Furlan.

De acordo com o ministro, a intenção é disponibilizar a tecnologia brasileira para os países interessados produzam também para exportação. "O Brasil não pretende ser um protagonista único nesse segmento. Nossa percepção é que quanto maior o número de países que aderirem, melhor será a condição de todos no mercado mundial".

Furlan conta que esse estímulo está sendo feito também na África. Segundo ele, foi assinado um protocolo há duas semanas em Londres com o ministério de indústria e comércio inglês para desenvolver um projeto piloto na África do Sul.

Atualmente 57, 5% do valor de etanol importado pelos Estados Unidos vem do Brasil, Costa Rica e El Salvador. O Brasil é o maior exportador individual, com 28,2% do valor das importações norte-americanas. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

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