O Congresso aprovou a Medida Provisória 327 que reduziu o quorum mínimo na Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), para as liberações comerciais de transgênicos no País e concessão de anistia aos produtores que semearam algodão ilegal tolerante a herbicidas.
Organizações ambientalistas e parlamentares da esquerda querem que o presidente da República vete ambas as medidas; de outro lado, defendidas pela bancada ruralista e empresas ligadas ao agronegócio. A tendência do presidente é sancionar a MP sem vetos.
A ministra Marina Silva reclamou o veto presidencial às referidas emendas, argumentando que as mesmas foram introduzidas pela Câmara Federal numa proposta exclusiva de redução da zona de amortecimento para plantio de transgênicos em áreas próximas de unidades de conservação permanente.
O porta-voz da bancada ruralista, deputado Moacir Miqueletto (PMDB-PR), por sua vez, invocou a soberania do Congresso ao assegurar que as emendas resultaram de acordo político que deve ser respeitado.
Lula pisa em ovos, sob o ribombar da percussão dos que rogam os suplícios da geena aos defensores dos organismos geneticamente modificados.