Superávit atinge US$ 840 mihões na segunda semana de agosto

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 840 milhões na segunda semana de agosto, resultado de exportações no valor de US$ 2,448 bilhões e importações de US$ 1,608 bilhão.

Com isso, o saldo comercial em agosto subiu para US$ 1,744 bilhão. No mês, as vendas externas somam US$ 4,781 bilhões e as importações, US$ 3,037 bilhões.

Os embarques de produtos manufaturados e básicos sustentam o crescimento de 16,2% nas vendas externas este mês. A média diária das exportações até o último dia 14 é de US$ 478,1 milhões enquanto que, em agosto de 2004, fechou em US$ 411,6 milhões.

No acumulado do ano, as vendas externas atingiram US$ 69 519 bilhões, 23,2% a mais que no mesmo período do ano passado. As importações somaram US$ 43,097 bilhões, o que representa um incremento de 19%. O superávit acumulado no ano é de US$ 26,422 bilhões, 30% maior que os US$ 20,188 bilhão registrados no mesmo período de 2004.

Segundo os dados divulgados, nesta segunda-feira, pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações de manufaturados subiram 19,5% em agosto, puxadas pelas vendas de gasolina, laminados planos, açúcar refinado, aparelhos transmissores e receptores, veículos de carga, suco de laranja, óleos combustíveis, autopeças, automóveis de passageiros e calçados.

Os embarques de produtos básicos aumentaram 15,2%, principalmente petróleo em bruto, carne bovina suína e de frango, café em grão, minério de ferro e farelo de soja. Por outro lado, os produtos semimanufaturados apresentaram redução de 3,7% por conta de semimanufaturados de ferro e aço, óleo de soja em bruto, ferro fundido, celulose e madeira serrada.

A média diária das importações nas duas primeiras semanas de agosto foi de US$ 303,7 milhões, 18,8% acima da média de agosto do ano passado, quando fechou em US$ 255,5 milhões. Os principais aumentos ocorreram nos itens automóveis e partes (38 3%), equipamentos mecânicos (33,7%), siderúrgicos (28,7%), instrumentos de ótica e precisão (28,0%), borracha e obras (27 7%), equipamentos elétricos e eletrônicos (27,1%) e plásticos e obras (19,7%).

Voltar ao topo