STJ julga habeas-corpus dos irmãos Cravinhos na quinta

O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Nilson Naves levará a julgamento na quinta-feira o habeas-corpus em que a defesa dos irmãos Cravinhos pede a concessão de prisão domiciliar aos condenados. Inicialmente, o pedido foi apresentado na forma de extensão de um habeas-corpus de Suzane von Richthofen. Ela e os irmãos Cristian e Daniel foram condenados pelo assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen, ocorrido em 2002, na residência da família em São Paulo. As vítimas eram pais de Suzane, que namorava Daniel na época.

Em 26 de maio, o ministro Nilson Naves havia concedido prisão domiciliar a Suzane em caráter liminar. Cinco dias depois, ao analisar o pedido da defesa dos irmãos Cravinhos para extensão do benefício a eles, o ministro relator determinou seu registro como um outro pedido de habeas-corpus, pois os decretos de prisão não eram os mesmos.

Suzane teve a prisão domiciliar revogada por decisão do STJ em 29 de junho e retornou à prisão. Em 17 de julho, ela e os irmãos Cravinhos foram julgados pelos assassinatos e condenados na 1ª Vara do Júri da Capital, em São Paulo. Eles recorrem da sentença presos.

Pela sentença do juiz Alberto Anderson Filho, Suzane e Daniel Cravinhos vão cumprir 39 anos de prisão em regime fechado pelos dois homicídios e seis meses em semi-aberto por fraude processual (eles tentaram forjar um latrocínio). Christian Cravinhos pegou 38 anos em regime fechado e seis meses no semi-aberto.

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