STF estende para 1998 quebra de sigilo bancário de Valério e Renilda

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a ampliação para 1998 do período da
quebra de sigilo bancário do empresário Marcos Valério Fernandes, de sua mulher,
Renilda Santiago, e das agências de publicidade SMP&B e DNA. Inicialmente, a
determinação era que o sigilo fosse quebrado a partir de 2000.

Ao
acolher o parecer do procurador-geral da República, Antônio Fernando Souza, na
última sexta-feira, o presidente do STF, ministro Nelson Jobim, determinou
também "o compartilhamento de todas as informações bancárias já obtidas pela
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios para análise em
conjunto dos dados", conforme diz o despacho.

No último dia 7, a Justiça
Federal em Minas Gerais deferiu o pedido de quebra de sigilo bancário de Marcos
Valério, mas a medida abrangia apenas os últimos cinco anos.

Desde a
semana passada o STF preside as investigações do inquérito que apura o suposto
esquema de pagamento de mesadas a parlamentares.

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