Sobe para sete o número de mortos em ação com apoio da Força Nacional

Rio de Janeiro – Pelo menos sete pessoas morreram desde que foi iniciada ontem (13) uma incursão da Polícia Militar no Complexo do Alemão, zona norte da capital fluminense. A ação continua nesta quarta-feira (14), com ocupação da favela pela unidade de elite do estado, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), por policiais militares de vários batalhões e com o apoio da Força Nacional de Segurança.

Cerca de cem homens da Força Nacional de Segurança apoiaram a ação do lado de fora do Complexo do Alemão, reforçando o policiamento das entradas da favela entre a noite de ontem e a manhã de hoje. Hoje, dois oficiais da unidade de elite, vinculada ao Ministério da Justiça, ainda acompanham as equipes do Bope esta tarde. Os dois oficiais, um policial do Pará e outro de Santa Catarina, acompanharam as equipes do Bope em incursões dentro da favela, armados com fuzis de calibre 5.56 milímetros e pistolas. Ambos vestiam uniforme do Bope, mas não tinham distintivo da unidade. A Secretaria de Segurança Pública do estado confirmou que participavam da incursão como observadores.

A sétima vítima morreu esta tarde. Segundo os policiais, ele é suspeito de integrar a quadrilha que domina o tráfico de drogas na favela. Ontem, seis pessoas já haviam morrido, uma delas seria vítima de bala perdida. A Força Nacional, composta por policiais e bombeiros de vários estados brasileiros, está no Rio de Janeiro desde o dia 14 de janeiro e participará de operações conjuntas com a polícia fluminense até os Jogos Pan-Americanos, que acontecem em julho. Cerca de 400 homens já estão no estado e outros cerca de 5,6 mil devem chegar até o período da competição.

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