Servidores do INSS no Paraná decidem continuar em greve

Os funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Paraná decidiram hoje, em assembléia, pela continuidade da greve da categoria, que já dura 19 dias. Uma decisão do desembargador federal Edgard Lippmann Júnior, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, em Porto Alegre, divulgada há pouco, determina que seja assegurada a manutenção de um terço dos servidores em cada posto do INSS no Paraná.

Pela decisão, o Sindicato dos Servidores Públicos Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social do Paraná (Sindiprevs) deverá tomar as medidas cabíveis para que a ordem seja cumprida, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

O sindicato aguardava essa decisão após recorrer, na última sexta-feira (17), contra a liminar concedida pela 6ª Vara Federal de Curitiba, que havia ordenado a volta imediata de todos os servidores do INSS ao trabalho. Também havia sido fixada multa de R$ 100 por dia para cada servidor que não cumprisse a ordem, que foi suspensa por Lippmann.

O diretor do sindicato, Helio de Jesus, disse que ainda não teve acesso à decisão judicial porque estava em reunião, mas que iria procurar orientação com o setor jurídico da entidade. Ele informou que estarão amanhã (21) em Brasília diversas líderes do setor de saúde do Paraná para participar da assembléia nacional, marcada para quarta-feira (22). Segundo Hélio de Jesus, já estão agendados encontros com os ministros da Saúde, Humberto Costa, e da Previdência Social, Romero Jucá.

De acordo com a Assessoria de Comunicação Social do INSS, será cumprida a decisão da Justiça Federal de Curitiba quanto à entrega de uma lista com o nome dos funcionários que estão participando do movimento grevista no Paraná. A lista deve ser entregue até o final da tarde de hoje, quando expira o prazo estipulado em sentença. São 372 nomes de um total de 1.046 funcionários espalhados pelas 52 agências do INSS no Paraná.

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