Servidores da Polícia Federal apontam avanço na negociação com governo

Brasília – Durante a reunião realizada nesta quinta-feira (26) entre representantes da Polícia Federal (PF) e o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, o governo federal reconheceu que a categoria tem direito a uma parcela de recomposição salarial de 30%.

Para os representantes dos policiais federais, o reconhecimento foi um grande avanço nas negociações com o governo. ?Hoje estamos partindo do zero, porque antes estávamos no negativo. Antes o governo não assumia que iria cumprir o acordo?, afirmou o presidente do Sindicado de Policiais Federais do Distrito Federal (Sindipol), Luís Cláudio Avelar.

O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Sandro Avelar, também ficou satisfeito com o resultado da reunião. ?Nós tivemos um avanço na medida em que o governo uniformizou o discurso. Ou seja, aquelas alas que questionavam a legitimidade do acordo assinado pelo próprio governo reconheceram que o acordo é legitimo?, disse Sandro Avelar.

No início desta semana, o presidente da Federação Nacional de Policiais Federais, Marcos Wink, afirmou que se o reajuste não fosse pago, a PF entraria de greve. Como ainda não há uma data definida para o pagamento da parcela de 30%, os representantes dos policiais vão se reunir para decidir se ainda haverá greves.

?Nós vamos nos reunir com as nossas bases. Vamos levar o que foi conversado nessa reunião para que elas decidam se a gente suspende o calendário do mobilização em atenção a esse sinal de evolução?, disse Sandro Avelar. De acordo com Luís Cláudio Avelar, a categoria vai continuar mobilizada para as negociações, mas a realização de greves será decidida em assembléia.

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