Seleção feminina de vôlei busca hexa no Grand Prix

A seleção brasileira feminina de vôlei, comandada por José Roberto Guimarães, começa a luta pelo hexacampeonato do Grand Prix de Vôlei contra as maiores forças do esporte no mundo. No Grupo A, o Brasil estréia na madrugada de sexta-feira, às 2 horas (de Brasília), diante da Coréia do Sul, no Tokyo Ariake Coliseum, em Tóquio.

No primeiro fim de semana da competição, ainda enfrenta Cuba, na madrugada de sábado, e o Japão, na de domingo, pelo Grupo A. A fase preliminar será disputada em três fins de semana seguidos, em cidades diferentes a cada rodada. A final, com os cinco times mais bem classificados e a Itália, país-sede, será entre os dias 6 e 10, em Reggio Calábria.

Neste fim de semana, o Grupo B, com China, Rússia, Tailândia e Azerbaijão, joga em Hong Kong. O C, com Polônia, Estados Unidos, Itália e República Dominicana, na cidade polonesa de Bydogoszcz.

A equipe de Zé Roberto treinou por 3 meses no Centro de Saquarema, venceu 3 torneios preparatórios – Montreux Volley Masters, na Suíça, Torneio de Courmayeur, na Itália, e Copa Pan-Americana, em Porto Rico – e dois amistosos contra a Holanda

O Brasil ganhou os três confrontos que disputou com a Coréia no ano passado, dois deles pelo Grand Prix (por 3 a 0 e 3 a 1) e um pela Copa dos Campeões (3 a 0). Apesar do retrospecto, Zé Roberto fez o pedido de sempre, quando o jogo é contra uma equipe asiática, de muita defesa: paciência. "Não sabemos muito sobre as jogadoras da Coréia do Sul, mas a escola é de muita velocidade, defesa eficiente e boa coordenação de ataque. Será uma partida nervosa, de paciência. A expectativa é grande.

A meio-de-rede Carol Gattaz acha que o Brasil mostrará em quadra um time unido e com grande força de vontade. "É a cara desta seleção". E apontou Rússia, Cuba e China como os adversários principais da temporada.

O Grand Prix também é a última grande competição antes do Mundial do Japão, a partir de 31 de outubro. "As equipes estarão reforçadas no Grand Prix, visando ao Mundial. Será uma disputa muito forte. Cada jogo será diferente, as escolas são muito diversas. Mas estamos bem preparadas", garante a levantadora Carol Albuquerque.

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