No Boqueirão

Túmulo é arrombado e corpo enterrado um dia antes é encontrado nu fora do cemitério

Túmulo foi arrombado apenas um dia após o sepultamento. Foto: Átila Alberti

Mais um caso de vilipendio de cadáver foi registrado em Curitiba. O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (6), no Cemitério do Boqueirão. Mizael Teodoro da Luz, 36 anos, que havia sido sepultado um dia antes, foi retirado do caixão e abandonado nu ao lado de fora do cemitério. Ele foi morto na noite do último sábado (3), no bairro Pilarzinho, juntamente com outro rapaz.

Ainda segundo a polícia, o homem foi arrastado por cerca de 400 metros por duas pessoas e o objetivo dos autores era levar o corpo do cemitério, mas não obtiveram sucesso. O corpo deve passar por perícia novamente e o local foi isolado. Mizael tinha passagens por homicídio e roubo. A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso.

Assassino

Mizael morreu com tiros de fuzil noite de sábado (3), no bairro Pilarzinho, em Curitiba. Celio Afonso da Silva, de 42 anos, conhecido como Coelho, foi identificado como autor do crime pela DHPP. Ele teria sido o responsável pela morte de Mizael da Luz e outro homem.

Além de ter cometido o crime, segundo o que apuraram os policiais, o homem estaria ligado ao ataque aos carros-fortes em Palmeira, nos Campos Gerais, no Paraná, no começo de fevereiro. De acordo com a polícia, algumas testemunhas reconheceram o criminoso.

Segundo a polícia, ele é procurado por um homicídio e também está foragido pelo ataque aos carros-fortes, por um mandado de prisão de roubo. Informações sobre o paradeiro de Celio vão ser importantíssimas para a DHPP e podem ser passadas através do 0800-643-1121.

Vilipendio

No último caso registrado, em setembro do ano passado, também no Cemitério do Boqueirão, o corpo de uma mulher de 59 anos, que também havia sido sepultado dias antes, foi retirado do túmulo e violentado. O ato de vilipêndio ao cadáver aconteceu na madrugada desta quarta-feira (20) e foi descoberto pela manhã por funcionários do cemitério. Na época, enquanto os investigadores trabalhavam no local, os guardas municipais lembraram que, há aproximadamente um ano, outro caso parecido foi registrado também no mesmo local.

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