Prisão

Quarto envolvido no sequestro de empresário é capturado pelo Tigre

Foto: Polícia Civil

Nesta terça (26) o quarto suspeito de envolvimento no sequestro de um empresário foi preso. O crime aconteceu no dia 29 de agosto, em São José dos Pinhais (RMC). O rapaz, Vinicius Camilo da Silva, que tem 23 anos, teve o mandado de prisão preventiva cumprido pelos policiais na unidade de elite da Polícia Civil.

De acordo com a polícia, Silva e outras três pessoas participaram do sequestro. O empresário passou oito horas preso dentro do porta-malas de um carro. Segundo o delegado-titular do Tigre, Luís Fernando Artigas Jr, o rapaz teria sido o responsável por efetuar o sequestro e também render a vítima usando uma arma e levá-la até um ponto previamente combinado, ficando com o veículo do homem.

“Todos os indicativos do setor de inteligência do Tigre apontavam para a participação de mais uma pessoa e este era o último integrante que estava pendente. Encerramos a investigação com chave de ouro”, contou o delegado.

O caso

O sequestro aconteceu no fim de agosto. Os envolvidos marcaram uma reunião com o empresário, que atua no ramo publicitário. O homem ainda foi rendido e levado até uma casa no bairro Jardim Botânico, usada como cativeiro. Os suspeitos amordaçaram o homem que ficou trancado no porta-malas de outro veículo, enquanto os sequestradores ligavam para a família.

Além disso, segundo o delegado, um dos envolvidos seria Karina Reis, ex-miss Pinhais. Ela teria planejado o crime com base nas informações privilegiadas que coletou enquanto trabalhava como secretária da vítima. Outras informações foram retiradas de redes sociais. Karine foi presa juntamente com o namorado, o policial militar Janerson Gregório da Silva. O cativeiro em que o empresário ficou era a residência da mãe do soldado, que chegou a ser presa, mas foi liberada graças a um habbeas corpus.

A esposa do empresário, assim que soube do sequestro, entrou em contato com o Tigre. Rapidamente o empresário foi encontrado e sem pagamento de resgate, que era de R$200 mil.

“A orientação da polícia é que todos tomem cuidado com o tipo de informação da sua vida privada que colocam em redes sociais, em não se expor mais do que o necessário”, alertou o delegado-titular da unidade anti-sequestro da Polícia Civil do Paraná. Ele também ressaltou a importância da família sempre procurar a ajuda da polícia.