Já era!

Preso integrante de quadrilha que tocava o terror em assaltos

Foto: Gerson Klaina.

Jhordan Gonçalves Capistrano, 23 anos, era foragido da Justiça há três anos. Depois de muito ser procurado e de duas tentativas até que fosse preso, policiais da Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba conseguiram prendê-lo, na última terça-feira (3), no bairro Ferraria, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Na ficha, ele tinha vítimas que eram empresários, policiais e até membros do judiciário, conforme a polícia.

O rapaz era o último integrante de uma quadrilha que aterrorizava famílias durante os roubos a residência. Segundo o delegado André Gustavo Feltes, Jhordan teria cometido uma série de roubos entre 2013 e 2014, quando houve uma onda de crimes, em que os bandidos usavam uniformes dos Correios para ter acesso aos imóveis.

“Eles agiam de um modo peculiar, já que as casas eram previamente selecionadas e escolhidas a dedo. Entre as vítimas estavam essas pessoas já citadas e ele foi condenado a mais de 14 anos de reclusão pelos crimes de roubo, associação criminosa e corrupção de menores”, contou o delegado.

Na época, 12 pessoas foram presas e cinco adolescentes apreendidos por suspeita de pelo menos 16 roubos, mas faltava Jhordan. Os policiais passaram então a procurar por ele e começaram a sondá-lo há dois meses, quando definitivamente souberam de seu paradeiro. “Durante estes meses, não conseguimos nenhuma prova de que ele estaria agindo ainda, mas como contra ele havia quatro mandados de prisão expedidos, ele foi preso por estes mandados”, explicou André Feltes.

Depois de uma tentativa em que o rapaz fugiu, os policiais conseguiram prendê-lo. Ele foi detido enquanto estava no trabalho, em uma oficina mecânica de Campo Largo. Ao todo, em condenações, o rapaz soma mais de 14 anos por roubo, associação criminosa e corrupção de menores.

Dos integrantes da quadrilha a qual a polícia disse que Jhordan fazia parte, três morreram em situações ligadas a outros crimes. O rapaz preso foi encaminhado ao setor de carceragem temporária (Secat) da DFR e aguarda liberação de vaga no sistema penitenciário.