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Policial reconhece suspeito na rua e confronto termina em morte em Curitiba

Policial à paisana reconheceu o suspeito na rua e o confronto acabou com a morte do criminoso. Foto: Marco Charneski/Tribuna do Paraná
Policial à paisana reconheceu o suspeito na rua e o confronto acabou com a morte do criminoso. Foto: Marco Charneski/Tribuna do Paraná

Um homem identificado como Júnior Carlos Gomes de Brito, 23 anos, foi morto em confronto com um policial à paisana na tarde desta quarta-feira (23), em Curitiba, na Rua Virgínia Dalabona, no bairro Orleans. A troca de tiros ocorreu por volta das 14h30, após uma tentativa de abordagem feita pelo policial, que reconheceu Brito de uma outra ocorrência e suspeitou da presença dele caminhando pela região. Brito chegou a atirar duas vezes contra o policial.

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Um morador que preferiu não se identificar, e que ouviu os tiros e viu a cena, disse que um policial teve sorte de não ser atingido. “O homem que morreu estava descendo a rua. Ele era conhecido na região por praticar crimes, por isso o policial tentou fazer abordagem. Só que o homem deu dois tiros nele. Por sorte não pegou”, disse o morador.

Brito, que tem passagens pela polícia por homicídio e invasão de domicílio, morreu no revide do policial, que atirou ao ver o suspeito sacando a arma, um revólver calibre 38. O policial pilotava uma moto modelo chopper e nem chegou a descer dela para atirar. “Ele atirou sentado no banco”, disse o morador.

O encontro entre Júnior de Brito e o policial ocorreu por acaso. Brito descia a rua a pé, enquanto o policial à paisana, que pertence à equipe de Ronda Tático Motorizada (Rotan) da Polícia Militar, estava indo para uma academia de ginástica na vizinhança. Brito teria sido reconhecido porque já havia trocado tiros com equipes da Rotan em outra ocorrência.

Segundo o perito da Polícia Científica no local, Júnior Brito efetuou dois disparos com o revólver 38, mas não atingiu o policial. Já Brito levou três tiros, dos cinco disparados na direção dele. Brito portava uma mochila com poucos pertences, como cerca de R$ 40 em espécie, moedas e desodorante. O revólver 38 foi encontrado na mão dele.

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