Casa caiu

Polícia apreende material usado por quadrilha em roubos a bancos e caixas eletrônicos

Bananas de dinamite, miguelitos, munições de fuzis e outros artefatos utilizados em roubos a bancos, caixas eletrônicos e carros-fortes foram apreendidos nesta quarta-feira (10). Os materiais estavam com Jefferson Fernando da Silva, de 20 anos, preso pela equipe do 6° Distrito Policial (DP) de Curitiba e apresentado à imprensa na tarde de hoje (11).

De acordo com o delegado Adriano Ribeiro, as investigações iniciaram por meio de uma denúncia anônima na última terça-feira (8). Nela, o informante garantia que armas e equipamentos usados por uma quadrilha estavam escondidos em uma residência na Rua Terezina, bairro Cajuru, na capital.

“Nossa equipe, então, começou a monitorar o local até abordarmos o indivíduo no momento em que chegava à sua casa. Ele nos deu autorização para entrar na residência e ali encontramos diversas armas de alto poder letal e explosivos”, disse o delegado.

Ainda segundo ele, no momento da abordagem o suspeito afirmou que recebia R$ 1500 mensais para guardar o material. “Depois, o suspeito preferiu manter silêncio, mas sabemos que está associado a outras pessoas e seguiremos as investigações para identificar os membros dessa quadrilha”, pontuou.

Apreensões

Na casa do rapaz foram apreendidos um fuzil calibre 762, nove bananas de dinamite, um adaptador de pistola, 300 miguelitos, 329 munições de fuzil de vários calibres e dois cilindros de acetileno e oxigênio, que são misturados e usados em maçaricos que cortam caixas e cofres.

Também foram localizados no local dois coletes balísticos, um maçarico, diversos carregadores de pistola e fuzil, um rádio transmissor, balaclavas, luvas e dois celulares.

Crimes

Jefferson responderá pelos crimes de desenvolver clandestinamente atividades de telecomunicação, fabricar, fornecer, adquirir, transportar e ter posse de explosivos. Além disso, responderá pela posse de materiais utilizados para furtos e porte ilegal de arma de fogo e munição. Se condenado, pode pegar mais de 20 anos de reclusão.

Vídeo

Veja a entrevista com o delegado Adriano Ribeiro: