Treta!

Escrivão da Polícia Civil é baleado após confusão com vizinhos na RMC

A situação aconteceu no final da noite, na Rua Hebert de Souza, no bairro Guatupê. Foto: Reprodução/Google.
A situação aconteceu no final da noite, na Rua Hebert de Souza, no bairro Guatupê. Foto: Reprodução/Google.

A discussão de um escrivão da Polícia Civil aposentado quase acabou em tragédia, na noite desta quinta-feira (8), em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O homem brigou com vizinhos, que chamaram a Polícia Militar (PM) e ele acabou baleado ao se envolver num confronto com os policiais.

A situação aconteceu no final da noite, na Rua Hebert de Souza, no bairro Guatupê. Segundo a própria Polícia Civil, o policial, de 56 anos, se revoltou com alguma ação de seus vizinhos e começou a brigar com eles. Outro morador, ao ver que o homem estava armado, chamou a PM.

A informação passada aos policiais militares era a de que alguém teria atirado na rua. Quando as viaturas chegaram, os PMs viram que o escrivão estava armado, ameaçava atirar e começaram a negociar que ele se entregasse.

Para evitar que fossem atingidos por algum disparo efetuado pelo escrivão, os militares se abrigaram atrás de um muro. Foram feitas várias negociações e pedidos para que ele largasse a arma, mas o policial civil não aceitava e xingava os policiais militares.

Em determinado momento, ele atirou contra as equipes da PM. O tiro acertou o muro e os PMs revidaram, baleando o escrivão da Polícia Civil na perna esquerda. Ele foi atendido por uma equipe do Siate e encaminhado ao Hospital São José, sem risco de morte.

Assim que foi atingido, o escrivão largou a pistola calibre 380, que segundo a Polícia Militar estava com um carregador extra e tinha ainda oito munições intactas. Na casa do homem, os PMs apreenderam ainda um rifle calibre 22, municiado e também com um carregador extra, e dois coletes balísticos. Tudo foi encaminhado à Delegacia de São José dos Pinhais.

Conforme informou a Polícia Civil, algumas testemunhas foram ouvidas, inclusive pessoas que participaram da discussão. O delegado agora espera o escrivão sair do hospital, para ouvi-lo e depois dar sequência ao flagrante.

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