Segundo Infraero, precisão ao prever fim de crise é impossível

Apesar de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter cobrado o dia e a hora para que o apagão aéreo chegue ao fim, o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira disse que "é impossível" fazer uma previsão deste tipo. "É uma previsão difícil de fazer, de dizer, dia 27, terça-feira 10 horas vai estar tudo concluído, tudo certinho. Isso aí é impossível de se prever", declarou o brigadeiro. Ele ressalvou, no entanto, que com as medidas que serão tomadas pela Anac, Aeronáutica e Infraero, "muita coisa será amenizada em curtíssimo prazo".

O brigadeiro José Carlos citou que, no caso da Infraero, quais as suas prioridades: aeroportos de São Paulo, Congonhas e Guarulhos. "Queremos pressa absoluta na conclusão dos trabalhos, pista, equipamentos, navegação, auxílio, tudo que for necessário. Temos também que completar a instalação de três equipamentos VOR, que são vitais para a navegação aéreo", declarou.

Mas uma medida que poderá ajudar a deflagrar o processo de desmilitarização também será apresentada por José Carlos na reunião desta sexta-feira: que todos os controladores de nível 1 de 22 aeroportos menores, passem a ser da Infraero. Com isso, 1500 controladores militares seriam liberados para voltar para a FAB. O brigadeiro não diz isso, mas este poderia ser um início do processo de desmilitarização.

Em seguida, as outras prioridades da Infraero são Galeão, onde precisa recuperar rapidamente as luzes de aproximação, ILS, balizamento, e em Curitiba, melhorar o ILS. Na sexta-feira será realizada uma reunião às 10 horas, na Defesa, quando serão apresentados os diagnósticos preliminares da Infraero, Aeronáutica e Anac. Neste encontro, cada área apresentará o seu diagnóstico de solução da crise.

Voltar ao topo