Secretaria quer saber quantos ostomizados vivem no Paraná

A Secretaria da Saúde irá levantar o número de pacientes ostomizados existentes no Paraná, sua situação, problemas a serem resolvidos e suas expectativas em relação ao tratamento. A decisão foi tomada em uma reunião entre o secretário da Saúde, Cláudio Xavier, e a presidente da Associação Brasileira de Ostomizados, Cândida Carvalheiro.

?Estamos dando todo o apoio necessário e vamos trabalhar duro nisso. Vamos fazer esse levantamento e criar um grande banco de dados?, explica Xavier. ?O Paraná diante da situação nacional está privilegiado, a Região Sul também. No Amazonas, por exemplo, os pacientes para pegar as bolsas devem pegar um barco e atravessar grandes distâncias. Somente em Manaus estão disponíveis?, salienta Cândida.

A presidente também elogiou a distribuição de bolsas, que é descentralizada, por meio dos consórcios de saúde e unidades básicas de saúde. Ela também elogiou a iniciativa da pesquisa. Este levantamento também possibilitará um estudo caso a caso. ?É necessário perceber e analisar diversos aspectos individuais de cada paciente?, diz.

Segundo Cândida, o resultado da pesquisa será evitar uma série de conflitos, minimizar os custos operacionais e financeiros para o Estado. Também trará maior tranqüilidade para os pacientes, sobretudo os idosos, que são a maioria dos ostomizados, normalmente devido a doenças como o câncer. ?Mas também há casos de jovens, que sofrem problemas em acidentes?, conta.

A ostomia consiste no resultado de uma operação realizada para construir um novo caminho para saída das fezes ou da urina. Este tipo de procedimento cria um ostoma na parede abdominal, pelo qual as fezes e as urinas são expelidas e ficam guardadas em bolsas coletoras.

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