Secretaria do Trabalho conclui entrega de 28 cozinhas comunitárias

A Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social está finalizando, neste início de mês, a entrega do segundo lote de cozinhas comunitárias, num total de 28 unidades, financiadas com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O custo de cada uma é de R$ 18 mil. No primeiro lote foram entregues 60 cozinhas e 130 kits para hortas comunitárias, no valor de R$ 10 mil cada. Outros 175 kits já foram adquiridos.

No segundo lote de cozinhas comunitárias foram contempladas entidades de 23 municípios, concentrados principalmente nas regiões de Campo Mourão, Cornélio Procópio, Ivaiporã e na Região Metropolitana de Curitiba. Alguns dos critérios para a escolha dos municípios são baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), menor porte, periferia de regiões metropolitanas e os de regiões mais pobres.

Para a terceira etapa de entrega de equipamentos, que deve ocorrer ainda este ano, estão previstas 40 cozinhas comunitárias. ?Estamos trabalhando para conseguir novo convênio com o Ministério do Desenvolvimento Social, porque a demanda é muito grande?, anuncia o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Padre Roque Zimmermann.

Padre Roque explica que cozinhas comunitárias também são financiadas com recursos do Governo do Estado, mas para atender um público diferente, através do Produsa (Produção Solidária de Alimentos). ?Enquanto as cozinhas do Ministério são destinadas a entidades sociais, que produzem para o consumo próprio ou até mesmo para conseguir alguma renda, as do Governo Requião são para grupos produtivos em economia solidária, exclusivamente para a obtenção de trabalho e renda pelas famílias excluídas do mercado formal de emprego?, argumentou.

Além de cozinhas comunitárias, o Produsa financia equipamentos para padarias e, em menor número, outras atividades econômicas, como para a produção mel, doces, leite e queijo. O Produsa tem por objetivo combater a exclusão social através da geração de trabalho e renda, investindo recursos públicos em unidades de produção e comercialização de alimentos, seguindo os princípios da economia solidária. Os beneficiários são grupos de base comunitária, formados por famílias pobres em situação de insegurança alimentar de áreas urbanas e rurais.

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