Secretaria da Agricultura baixa nova resolução sobre controle da aftosa

Considerando a suspeita clínica de febre aftosa nos municípios de Amaporã, Grandes Rios, Loanda e Maringá, o Secretário da Agricultura em exercício Newton Pohl Ribas baixou Resolução (Nº 93) considerando-os como área de risco sanitário.

Em função dessa determinação, fica proibida entrada e saída de todos os animais vivos, seus produtos e subprodutos, bem como os materiais de multiplicação animal, oriundos desses municípios.

Aves, eqüídeos destinados diretamente ao abate, caninos, felinos, alevinos, peixes, seus produtos e subprodutos, têm trânsito liberado, desde que não sejam procedentes de propriedades interditadas, e de áreas de maior risco sanitário, próximas a essas propriedades, delimitadas por postos de fiscalização da Defesa Sanitária Animal.

Carne bovina desossada, submetida ao processo de maturação por 24 horas, também está liberada, desde que obtida de animais não oriundos dos municípios considerados área de risco sanitário. E nem de propriedades localizadas em um raio de 25 km das propriedades com suspeita de enfermidade vesicular.

Leite cru produzido nos municípios declarados como área de risco, desde que não oriundos das propriedades interditadas, poderá se destinado a estabelecimentos com SIP e/ou SIF, destes mesmos municípios.

A Secretaria da Agricultura poderá, a qualquer momento, definir corredores (rotas) próprios para o trânsito de veículos, animais e pessoas, visando evitar aproximação com os municípios e propriedades consideradas de risco sanitário.

O artigo 4º dessa Resolução estabelece ainda que fica proibida, em território paranaense, a realização de eventos agropecuários (exposições, leilões, feiras, rodeios etc.) e qualquer concentração de animais, porém libera atividades semelhantes, desde que sejam de aves, caninos, felinos e animais aquáticos. Fica liberada a realização de leilões virtuais, desde que não haja movimentação de animais. Eventos de atividades esportivas eqüestres (nas instalações de jóqueis clubes e hípicas), desde que certificadas pelo Ministério da Agricultura também podem ser realizados.

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