Saúde e Fiocruz criam grupo para combate à pneumonia atípica

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Ministério da Saúde criaram um grupo de profissionais para atuar de forma ágil e articulada no combate à pneumonia conhecida como Síndrome Respiratória Aguda Severa, que já matou em todo o mundo 62 pessoas. Apesar de ainda não ter sido registrado nenhum caso no Brasil, isso não significa que não tenhamos de tomar precauções, disse o vice-presidente de Serviços de Referências e Ambiente da Fiocruz, Ary Miranda. Embora ainda não haja indícios da causa da pneumonia, o setor de saúde suspeita que o contato direto seja o principal meio de transmissão. Para o Ministério da Saúde, são considerados casos suspeitos aqueles em que o paciente apresente sintomas como febre acima de 38 graus, dificuldades respiratória, dor muscular, tosse e dor de garganta e que tenham voltado, nos últimos 15 dias, de cidades como Hong Kong e Guangeong, na China, Hanói, no Vietnã, e Toronto, no Canadá.

Cada estado terá um ou mais hospitais de referência para onde os pacientes suspeitos serão encaminhados. A Fiocruz atuará como referência no país na parte laboratorial. Segundo Ary Miranda, o período de incubação da doença pode durar de 2 a 7 dias. Segundo ele, o Ministério da Saúde também já montou um esquema especial nos aeroportos, caso seja necessário atender pessoas que cheguem ao país apresentando os sintomas da doença. Ary Miranda disse que a população pode ficar tranqüila, pois, até o momento, não há nenhum caso da doença registrado no país.

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