Santos perde de novo e é lanterna do Brasileirão

Numa noite chuvosa e fria, com direito a apagão no estádio antes do jogo e pane durante a apresentação do Hino Nacional, os reservas do Santos seguem decepcionando no Campeonato Brasileiro. Neste sábado, receberam o frágil América-RN e com 3 a 2, de virada, gols do iluminado zagueiro Edson Borges, perderam pela segunda vez seguida. Com o tropeço, os santistas seguem sem somar pontos na competição, pois vêm de goleada por 4 a 1 para o Sport, no Recife, na estréia.

Pensando no duelo diante do América do México, quarta-feira, na Vila Belmiro, válido pela volta da Taça Libertadores – com 0 a 0 no jogo de ida, vitória simples dá vaga às semifinais -, o técnico Vanderlei Luxemburgo resolveu poupar suas principais peças. Deu descanso aos titulares Alessandro, Ávalos, Kleber.

Rodrigo Souto, Maldonado, Zé Roberto, Cléber Santana e Marcos Aurélio (os dois últimos entraram na fase final).

Ciente de que o adversário abriria mão da utilização de seus titulares e não entraria com esquema defensivo, o técnico Lori Sandri resolveu ousar. Abriu mão dos três zagueiros, crente de que conseguiria alcançar, ao menos, seu primeiro ponto na competição. "Não vou me ater aos três zagueiros pois sei que, com os homens que tenho, podemos vencer", discursava confiante, antes da a partida começar.

Bastou a bola rolar, porém, para ver os rivais abrirem o marcador. Com apenas dois minutos, Marcelo fez, em cabeçada forte e certeira, 1 a 0. O gol deixou o América atordoado.

Mas como o Santos, após desperdiçar algumas chances, foi diminuindo o ritmo, o caçula da Primeira Divisão resolveu ousar e, antes do intervalo, calou a Vila Belmiro após troca de passes dentro da área. Rogélio cabeceou para Marcos Alexandre ajeitar e o zagueiro Edson Borges fuzilar Fábio Costa.

"Uma falta de atenção nossa", reconheceu o zagueiro Domingos, que deixou o campo de orelha quente com tanta bronca ouvida de Fábio Costa.

Se o empate já era considerado ruim, a situação ficou ainda pior logo nos primeiros minutos da segunda etapa, quando Edson Borges em noite de artilheiro, marcou mais duas vezes, ambas de cabeça aos 2 e aos 8.

O América dominava, até Eduardo errar a saída de bola e proporcionar o gol de Marcos Aurélio, em passe de Tabata, que ainda reclamou de pênalti sofrido e não marcado no fim.

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