Sanepar leva educação socioambiental para Expo Londrina

Quem esperava novidade na 46.ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina pode conferir as maquetes expostas pela Sanepar em seu projeto de educação socioambiental. Duas maquetes mostram os sistemas de abastecimento e de tratamento de esgoto, e outra demonstra o ciclo hidrológico e as tubulações, em tamanho real, da rede interna de esgoto.

O principal objetivo da Sanepar este ano é garantir que as pessoas entendam que a água de chuva nunca deve ir para a rede de esgoto, projetada para receber apenas a água usada na higiene pessoal e na casa.

A maquete ganhou piso transparente para garantir melhor acompanhamento das explicações de como devem ser interligados os tubos e as conexões que coletam o esgoto no quintal de uma residência. ?Os visitantes se aproximam com certa desconfiança, mas logo estão transitando sobre os vidros?, comenta o técnico em saneamento Sérgio Medeiros.

Medeiros é um dos membros da equipe que explica os processos produtivos da empresa e os procedimentos que deixam transparecer a preocupação extrema com a qualidade e preservação ambiental.

Implantação ? A empresa está ampliando a rede coletora de esgoto em Londrina. A primeira etapa deve atender 13 bairros. Os visitantes que quiserem saber das obras podem observar o mapa da cidade especialmente projetado para identificar onde há rede e onde há obras programadas para 2006.

Outro objetivo é divulgar a transparência na divulgação dos resultados das análises da qualidade da água tratada, adotada pela Sanepar muito antes do Decreto Federal 5440/05, que passou a vigorar em março. Os resultados estão disponíveis no site www.sanepar.com.br, no relatório anual de resultados e agora na conta, entregue em domicílio.

Ciclo da água – ?Eles se encantam com a chuva?, comemora gestora ambiental Andréa Fontes ao explicar para a garotada a razão pela qual os pais estão errados ao construir calçadas em toda a extensão do terreno das casas. ?A idéia é mostrar que a chuva tem que se infiltrar no solo e recarregar os lençóis e aqüíferos?, destaca Andréa.

Segundo ela, além da preocupação em recuperar as matas ciliares, que devem proteger 30 metros das margens dos mananciais superficiais e 50 metros de nascentes, a intenção é garantir que mananciais subterrâneos sejam protegidos. ?A maquete foi construída para que as crianças e os adultos vejam como é composto o solo no Norte do Estado, e qual o caminho natural que a água deve percorrer para perpetuar seu ciclo?, ressalta.

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