Reunião sobre aplicação do FGTS termina sem acordo

A reunião em que o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e os dirigentes das centrais sindicais discutiram, hoje, a utilização de R$ 5 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em um fundo de investimento em infra-estrutura terminou sem acordo. As centrais insistiram em receber do governo uma garantia de que os investimentos no fundo de infra-estrutura seriam remunerados pela taxa de referência (TR) mais 3%. No entanto, o governo manteve a posição contrária a essa garantia.

No encontro, realizado no Ministério do Trabalho, o ministro Marinho explicou que o FGTS já é remunerado, em qualquer circunstância, pela TR mais 3%. Segundo ele, as centrais insistem em obter por escrito uma garantia que já existe, mas que não pode constar da legislação do fundo de investimento em infra-estrutura.

Na falta de um acordo, as centrais sindicais anunciaram que vão procurar a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e os líderes partidários no Congresso Nacional para tentar obter a garantia. E o ministro disse que, também por causa da falta de um acordo, não levará para discutir dentro do governo a proposta apresentada pelas centrais no sentido de se permitir ao trabalhador aplicar em ações do mercado especulativo 5% do saldo de sua conta individual de FGTS.

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