Reserva hídrica

Uma preocupação a menos no balanço diário dos responsáveis pelo sistema elétrico brasileiro está na elevação do nível da água nos reservatórios das principais usinas hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste, nas quais o volume armazenado subiu cerca de quatro pontos percentuais e chegou a 54,5% da capacidade máxima.

Como se sabe, o percentual indica que a reserva hídrica está próxima do limite mínimo para que o sistema elétrico funcione com absoluta segurança. Nas últimas semanas o índice havia chegado a uma situação de risco.

Nos primeiros cinco dias de fevereiro, segundo informações confirmadas pelo Ministério de Minas e Energia, as chuvas verificadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste que compõem um subsistema único para efeito de geração de energia elétrica, chegaram a 120% da média histórica do período. As previsões indicavam uma tendência de baixas precipitações que ocorriam desde outubro passado.

Dessa forma, as usinas de ambas as regiões puderam despachar energia para abastecer a região Sul, onde a reserva dos reservatórios começou a diminuir. Na terça-feira de Carnaval foram enviados 1,2 mil megawatts médios por meio do sistema de transmissão, que o governo considera o instrumento mais eficaz para desfazer a ameaça do apagão.

No Norte/Nordeste ainda é crítica a situação dos principais reservatórios, como o de Sobradinho, onde a vazão liberada para o Rio São Francisco foi reduzida a fim de evitar seu esvaziamento. As reservas de água nas represas regionais atingem pouco mais de 30% da capacidade máxima.

Eventuais falhas no fornecimento serão supridas pela ligação de algumas usinas termoelétricas.

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