Regionalização da Saúde fortalece hospitais e descentraliza serviços

A Secretaria da Saúde está descentralizando serviços com o Programa Regionalização da Saúde. O principal objetivo é fortalecer hospitais do interior com repasses fixos mensais que somam cerca de R$ 22 milhões por ano. Com isso, é possível que os hospitais já existentes aumentem seus atendimentos, evitando que pacientes sejam obrigados a se deslocar até grandes centros.

Em alguns casos, os hospitais utilizam parte do dinheiro para ampliar a infra-estrutura existente, além de melhorar o atendimento em todo o Estado. É o caso da Santa Casa de Ponta Grossa, que instalou sua UTI Neonatal com o auxílio desta verba. "Com isso, evitamos desconforto para os pacientes que, salvo raras exceções, não precisarão mais fazer longos percursos, viajando para os grandes centros. Também, desta forma, os hospitais das grandes cidades ficarão desafogados", afirmou o secretário Cláudio Xavier. Ele ainda lembrou que a Secretaria dará prioridade a hospitais públicos e filantrópicos que já existem e para a construção de novas unidades exclusivamente onde é necessário, como é o caso de Paranavaí e o Hospital de Reabilitação do Paraná.

Consórcios

A Regionalização da Saúde ainda repassa mais de R$ 500 mil todos os meses para os consórcios intermunicipais de saúde. Assim, o problema histórico das filas que os usuários enfrentavam para consultas e exames especializados está diminuindo e em alguns locais já acabou. O repasse da Secretaria é utilizado pelos consórcios para dobrar o número de consultas e exames especializados.

Além disso, com o programa foi possível um aumento expressivo do número de leitos de UTI em todo o Estado. Em 2002 o número era de 782 e agora pulou para quase 900 leitos no Estado, após um trabalho intensivo feito pela Secretaria de Estado da Saúde junto ao Ministério para obter os credenciamentos. Em alguns casos a Secretaria ainda custeou a manutenção dos leitos, administrativamente, enquanto aguardava o credenciamento do Ministério. 

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