PSDB e PFL montam ofensiva para alavancar campanha

O PSDB e o PFL desencadearam uma ofensiva para impulsionar a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência. O alto comando tucano definiu ontem, em reunião na casa do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, detalhamentos da estratégia para orientar o programa nacional do PSDB e as inserções publicitárias do partido em junho. Ontem foram ao ar os programas regionais dos tucanos na TV, nos quais o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi poupado. O partido aposta que a sucessão de programas de TV dará maior visibilidade a Alckmin, sobretudo no Nordeste

Na reunião, Fernando Henrique, os pré-candidatos Geraldo Alckmin José Serra (SP) e Aécio Neves (MG), os senadores Tasso Jereissati (CE), presidente do partido, e Sérgio Guerra (PE), coordenador da campanha presidencial, definiram com Luiz Gonzalez, dono da produtora GW, a estratégia para a TV e para superar a apatia que havia tomado conta dos tucanos. Juntos, assistiram à cópia do programa paulista e aprovaram a linha pela qual não haverá acusação sem resposta

Hoje, os principais líderes de PSDB e PFL, sob a batuta de Alckmin, fazem em Brasília a primeira reunião do conselho político da candidatura, para discutir as alianças estaduais, dar um exemplo de unidade da aliança e reforçar a idéia de que a campanha tem articulação e deixou para trás a fase "amadora", como eles próprios tinham definido na semana passada

Na reunião da cúpula do PSDB em que o contra-ataque foi articulado e o discurso "afiado", os tucanos estabeleceram que até sexta-feira, segundo informou Guerra, o PSDB definirá o local que o comitê central da campanha de Alckmin deverá ocupar. Os estudos prévios indicaram dois endereços em Brasília. A inauguração será em 12 de junho, um dia depois da convenção nacional da sigla que vai homologar, em Belo Horizonte, a candidatura de Alckmin ao Palácio do Planalto.

Segundo a estratégia comum definida por PSDB e PFL, caberá aos pefelistas a tarefa de fazer as mais duras críticas ao presidente Lula, o principal adversário de Alckmin na sucessão de outubro. Os dois partidos terão uma seqüência de programas e inserções de rádio e TV, enquanto Lula não terá mais nenhuma exibição gratuita.

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