Proteção policial para senegalês acusado no escândalo de apostas

Após mais informações liberadas pela Promotoria de Frankfurt, o senegalês Ousseynon Dione está sob proteção policial depois de várias ameaças de morte, no mais novo escândalo de apostas que sacode o futebol alemão a menos de três meses para o início da Copa do Mundo. Neste fim de semana, a revista alemã Der Spiegel revelou o nome dos quatro apostadores presos sob acusação de manipulação de jogos para apostas pela internet em um país da Ásia. Sayed G. de Bad Dürkheim, nascido em Beirute, o sérvio Dragan A., que vive em Speyer, o malaio William L. e o polonês Michael S. são os acusados.

O porta-voz dos promotores de Frankfurt, Thomas Bechtel, afirmou que a cada dia aparece um novo detalhe. E avisa que a investigação não vai parar tão cedo. "Continuaremos a investigar. Isto é apenas a ponta do iceberg", disse Betchel, ao Bild am Sonntag.

O zagueiro senegalês Dione, de 32 anos, teria recebido uma ligação telefônica de um dos envolvidos no escândalo para que arranjasse o jogo do Eschborn contra o Augsburg, em novembro do ano passado. A oferta de um dos apostadores, preso em Frankfurt, era de 40 mil euros, para ser dividido entre a equipe

Dione rejeitou a oferta e avisou a tentativa de suborno à direção do clube. Os investigadores agora buscam pistas pelo número de telefone que foi usado na conversa com Dione, que por ter revelado o esquema já recebeu ameaças e está sob proteção policial.

Outro acusado de ligação com os apostadores, além do senegalês Dione e do goleiro bósnio Adnan Masic, que já afirmou "não ter nada a ver com o escândalo", é o congolês Dominik Kumbela, do Rot-Weiss Erfurt. Mas Kumbela rebateu a acusação ao jornal alemão Thüringer Allgemeinen e disse que não está envolvido com apostadores.

Sobre seu contato com Sayed G., de Bad Dürkheim, o congolês disse que foi normal. "Ele se apresentou como fã e queria um autógrafo meu, só isso", contou.

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