Promotor que matou rapaz volta ao MP, mas não pode atuar

O promotor Thales Ferri Schoedl voltou aos quadros do Ministério Público Estadual (MPE), mas não pôde exercer suas funções por estar suspenso. O entendimento é do vice-presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Canguçu de Almeida. Em dezembro de 2004, Thales assassinou a tiros o jogador de basquete Diogo Mendes e feriu gravemente Fernando Siqueira de Souza em Bertioga, no litoral paulista.

A pedido do procurador-geral de Justiça, Rodrigo Pinho, Almeida retificou ontem (12) parte da liminar de quarta-feira, em que determinou a reintegração de Schoedl ao MPE.

Na prática, ele receberá salário bruto de R$ 5.800,00 e poderá andar armado, como os demais promotores. O argumento de Pinho é de que Schoedl estava suspenso desde antes da sessão que determinou a exoneração, até o julgamento final na esfera administrativa. Como essa última decisão foi questionada, o promotor volta ao status anterior: suspenso.

Um dos advogados de Schoedl, Luís Felipe Marzagão, disse que ainda não foi notificado oficialmente e vai analisar se recorre ou não.

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