Programa Sentinela oferece atendimento a vítimas

Em Curitiba, o programa Sentinela atende cerca de 200 crianças e adolescentes vítimas de abuso ou exploração sexual. Parceria da Prefeitura com o Governo Federal, o programa envolve um conjunto de ações de assistência social, de natureza especializada, destinada a vítimas e seus familiares.

Curitiba conta com um centro de referência no enfrentamento da violência sexual infanto-juvenil, com atendimento multiprofissional, que inclui assistência psicosocial e acompanhamento nas áreas de saúde, educação, esporte e lazer, cultura, justiça e segurança.

"O Centro de Referência é uma base física que o município implantou para o desenvolvimento de serviços que executam ações especializadas de atendimento e proteção imediata às crianças e aos adolescentes vitimadas pela exploração sexual", explica a diretora de Ação e Promoção Social, Ana Maria Macedo.

Do total de crianças e adolescentes atendidos no ano passado pelo programa Sentinela, 64% são do sexo feminino, 40% têm idade entre 7 e 11 anos e 44%, entre 12 e 18 anos. Em 51% dos casos, o abuso sexual é praticado por pessoas da própria família ou que fazem parte dela, como padrastos ou vodrastos.

"Trata-se de uma situação que precisa de uma resposta pronta do poder público e parceria da comunidade", diz Ana Maria. Um dos mecanismos para evitar e diminuir a reincidência desses casos é a Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente em Situação de Risco para a Violência, implantada pela Prefeitura em todas as regionais.

Trata-se de uma ação integrada de vários órgãos municipais, junto com Conselhos Tutelares e Sociedade Paranaense de Pediatria, para proteger crianças e adolescentes, que contribui para a prevenção e oferece às vítimas e suas famílias o atendimento e acompanhamento necessários.

"A FAS também se preocupa em orientar a população, para que as pessoas saibam reconhecer e encaminhar as vítimas de violência. E este foi um dos objetivos da programação desta quarta-feira, que marcou o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em todas as regionais", conta a diretora da Fundação de Ação Social.

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