Presidente pede a Dnit para não

Brasília – Depois de ter acesso a um balanço preliminar do Programa Emergencial de Trafegabilidade e Segurança nas Estradas (Petse), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu aos superintendentes do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) nos estados que cuidem das estradas brasileiras "com muito critério", para evitar que voltem a ficar intransitáveis, como em dezembro do ano passado.

Lula pediu aos superintendentes para não ‘baixar a guarda", porque o objetivo foi atingido, e ressaltou que é preciso cuidar das estradas. "Isso depende só de vocês", afirmou o presidente, lembrando que o dinheiro está disponibilizado e os contratos estão feitos.

"Os que não estão feitos têm a licitação. O que precisa, agora, é vocês serem duros e exigentes na fiscalização", disse ele, ao participar de reunião de trabalho na sede do Dnit, ao lado do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e de superintendentes do órgão.

Passos informou que, desde janeiro deste ano, quando começou a ser executado o Programa de Trafegabilidade, o Ministério do Transportes, em parceria com o Dnit, já recuperou 20.278 quilômetros de rodovias federais e estaduais em 24 estados brasileiros. Desse total, 5.733 quilômetros foram considerados trechos emergenciais. Depois de seis meses de execução, o Petse encerra domingo (9) seus trabalhos.

Lula destacou que o programa, que foi alvo de críticas, devolveu às rodovias brasileiras melhores condições de trafegabilidade. O Dnit "provou ser uma instituição que vale a pena apostar nela", disse o presidente.

"No Brasil, temos o hábito de, quando uma coisa não dá certo, a primeira coisa que a gente faz é desacreditar da instituição. Em nome disso, já se fechou muita coisa. Em nome disso, já acabou-se com uma enormidade de instituições no Brasil, que se não funcionavam bem, não era por causa da instituição, era por causa do pessoal que as dirigia, que era mais fácil ter trocado", acrescentou.

O presidente deixou também um recado à imprensa: "Gostaria de pedir à imprensa brasileira que continue fiscalizando e que agora vá atrás para saber se o trabalho foi feito ou não foi feito. Nós estamos habituados de que, quando tem um buraco, aparece na televisão, se não tiver buraco, não aparece na televisão", concluiu.

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