Presidente do Ipea diz que é preciso tempo para combater injustiça social

O presidente do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Glauco Arbix, afirmou, nesta terça-feira, durante as comemorações do 41º aniversário da instituição, que o país precisa de uma visão de longo prazo para promover a justiça social.

"Continuamos plenamente engajados na construção desse país, em especial tentando desenvolver uma visão de longo prazo, que é o que tem faltado muito, não só na sociedade em geral, mas em especial aos nossos governantes", observou.

"A visão de longo prazo, pensar em profundidade as linhas mais duradouras do nosso desenvolvimento, para que a gente consiga atingir um estágio cada vez superior de igualdade, de justiça social, essa é a questão chave para todos nós".

Para Arbix, atualmente o Ipea tem um papel no governo que raras vezes desempenhou. "Tenho o maior orgulho de dizer que o Ipea hoje participa diretamente da elaboração dos principais projetos políticos e de políticas públicas que o nosso país está organizando. Nas áreas social, econômica, na política industrial, ciência e tecnologia, cultura, tem sempre alguém do Ipea presente e tentando dar um toque de racionalidade para que as nossas políticas sejam as mais adequadas possíveis".

O Ipea nasceu do Escritório de Pesquisa Econômica Aplicada, criado em 10 de setembro de 1964. Depois, o decreto nº 60.457, de 13 de março de 1967, instituiu a Fundação Instituto de Pesquisa Econômico-Social Aplicada. A partir de 17 de maio de 1990, por meio do decreto nº 99.260, a entidade passou a chamar Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, com a atribuição de elaborar estudos, análises e pesquisas nas áreas econômica e social.

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