Presidente do INSS diz que agências retomam atendimento nesta quarta

O presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Valdir Moysés, assegura que as mais de 1200 agências do instituto retomam o atendimento, nesta quarta-feira. "Não acredito que haja riscos das agências não abrirem. Temos certeza que todas elas prestarão atendimento ao público".

De acordo com ele, o horário de atendimento de segunda a sexta-feira será estendido em duas horas. Ou seja, os postos vão funcionar das 08 horas até às 16 horas por, pelo menos, um mês. O atendimento extra também será feito durante três sábados, das 08 horas às 12 horas.

Valdir Moises calcula um aumento de 40% no número de solicitações feitas a Previdência com o fim da paralisação. Para evitar um possível tumulto nas agências, ele anunciou algumas medidas que vão facilitar o atendimento, como a prioridade a alguns segurados. "Terão prioridade os atendimentos dos benefícios por incapacidade, pensão por morte, salário-maternidade e benefícios assistenciais (Loas)", relata.

Outros atendimentos, como consultas e requerimentos, devem ser feitos em trinta dias. "Os segurados vão ter noventa dias a partir da reabertura das agências para pedir os benefícios. O pagamento será feito com data retroativa e sem qualquer prejuízo, exceto para quem solicitar benefícios assistenciais".

Segundo o presidente, todos os servidores do instituto serão deslocados de funções internas apra a prestação de atendimento ao público. No entanto, de acordo com ele, o atendimento só será normalizado em dois meses.

No Rio de Janeiro, os servidores do INSS deverão continuar parados pelo menos até sexta-feira, quando farão assembléia geral para discutir a proposta apresentada pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Marinho se reuniu com representantes da categoria, na ultima sexta-feira em Brasília, com objetivo de pôr fim à paralisação dos servidores.

No Paraná, uma assembléia foi convocada para amanhã pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Ação Social (Sindprevs) do Paraná para avaliar o acordo feito pelos representantes da categoria com o Governo Federal, para acabar com a greve, que dura 74 dias.

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