Presidente diz que não adotará medidas populistas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (22), no programa de rádio Café com o Presidente, que não adotará medidas populistas por causa da crise política. Ele citou como exemplo a articulação feita pela base aliada que reverteu a decisão dos senadores de aumentar para R$ 384 o valor do salário mínimo.

"As pessoas me ligam: Presidente, o Senado aprovou R$ 384 e por que o senhor não deixa R$ 384? Está numa crise política… E eu respondo: por uma questão de responsabilidade, ou seja, o país não comportaria, a Previdência não comportaria. Graças a Deus, a Câmara fez o que tinha que ser feito e voltou o salário mínimo para R$ 300. Outro fala, por que não baixa os juros? Porque não é tarefa do presidente baixar os juros. É tarefa do Banco Central", disse.

Lula destacou que vai trabalhar para a consolidação da economia até o final do governo. "Eu tenho mais um ano e pouco de mandato e quero trabalhar de forma incansável para que a economia brasileira cresça definitivamente de forma sustentável e que o povo brasileiro possa ter certeza de que o Brasil entrou no hall dos países responsáveis, dos países que estão crescendo e dos países que estão fazendo justiça social. Esse é o meu objetivo e com essa determinação eu me deito todo dia e me levanto todo dia", afirmou.

Ele acrescentou: "Nós estamos tratando a economia brasileira pensando num futuro promissor para o Brasil, para os próximos 10 ou 15 anos. Se a economia estiver sólida, os fundamentos estiverem sólidos e a economia tiver crescendo, gerando riqueza, gerando empregos, tudo vai ser melhor para o povo brasileiro", declarou o presidente Lula.

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