Presidente da Câmara fecha na segunda-feira ordem do dia da convocação

O presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PC do B-SP), informou hoje que, na segunda-feira (16), às 12h30, fará uma reunião com os líderes de todos os partidos para fechar a ordem do dia da convocação extraordinária, que, de fato, só começará daqui a dois dias. "Os líderes decidirão o que vai entrar na pauta", disse.

Rebelo afirmou que, durante o segundo mês de convocação – no primeiro, os senadores e deputados não tiveram de trabalhar e, mesmo que quisessem, encontrariam as portas fechadas -, espera que os parlamentares "trabalhem duro". "Se aprovarmos o projeto que cria o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), o estatuto da micro e da pequena empresa, o projeto que unifica a arrecadação da Receita e da Previdência, a redução no tamanho do recesso parlamentar e o fim do pagamento de salários extras, a convocação terá cumprido um papel importante" disse.

Ele não se referiu ao Orçamento da União, mas o governo espera aprová-lo também. A convocação da Câmara e do Senado tem sido muito criticada pela forma como foi feita. No primeiro mês, do dia 16 a domingo (15), só foram autorizados a trabalhar os integrantes do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa – que examinam 13 processos por quebra de decoro, 11 deles por envolvimento de deputados com o "mensalão" – e as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) dos Correios e dos Bingos.

Os plenários da Câmara e do Senado e das comissões das duas Casas permaneceram fechados. Mas foi pago o salário extra de R$ 12.800,00 – mais de 80 parlamentares ou abriram mão dos vencimentos ou prometeram doá-los para entidades filantrópicas

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