Preço do álcool subiu 1% na semana passada

Rio – O preço do álcool hidratado voltou a acelerar e subiu 1% na semana passada, em sua quarta alta consecutiva. Segundo a pesquisa semanal de preços dos combustíveis da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o litro do combustível estava custando, em média, R$ 1,765 na última semana Em fevereiro, mesmo após o acordo entre governo e usineiros para conter a escalada do preço do produto, o álcool acumula alta de 1,5%. Desde o piso registrado nesta safra, em junho do ano passado, o aumento já chega a 41%.

Na sexta-feira, dados do Centro de Pesquisa Econômica Aplicada (Cepea), da USP, já indicavam que o acordo selado em janeiro havia sido descumprido. Na ocasião, os produtores de álcool se comprometeram a manter um teto de R$ 1,05 para o preço do álcool anidro, que é misturado à gasolina. No entanto, o Cepea detectou uma cotação média de R$ 1,0727 por litro do combustível na última semana, uma alta de 2,5% em relação aos R$ 1,0426 por litro vigentes na semana anterior.

No entanto, ainda não houve grandes repasses deste último aumento para o preço da gasolina, segundo a pesquisa da ANP. O litro do combustível derivado do petróleo manteve-se praticamente estável na semana passada, passando de R$ 2,501 para R$ 2,506, em média, no País. O preço do combustível vem girando em torno dos R$ 2,5 por litro nas últimas quatro semanas pelo menos.

GNV

A pesquisa da ANP detectou ainda nova alta no preço do gás natural veicular (GNV) em São Paulo, refletindo os repasses às bombas do reajuste concedido pela Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE) no início do mês. Na semana passada, o metro cúbico do combustível estava custando R$ 1,152, valor 5,2% maior do que a média da semana anterior, R$ 1,095. Desde que as distribuidoras de gás canalizado foram autorizadas a reajustar suas tabelas, o preço do combustível já subiu 8,9%.

Há três semanas, a CSPE autorizou as distribuidoras a repassar s reajustes concedidos pela Petrobras no preço do gás natural desde setembro do ano passado. Os repasses, no entanto, foram diferentes para cada classe consumidora. Na época, a CSPE estimou uma alta de até 6% no preço do GNV para o consumidor final.

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