PPS considera absolvição de Queiroz combinação entre legendas

Brasília – O PPS atribuiu hoje, em nota, a um acordo entre os partidos que foram atingidos nas denúncias do "mensalão" e o governo a absolvição, ontem (14) à noite, pelo plenário da Câmara, do deputado Romeu Queiroz (PTB-MG).

Queiroz foi acusado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Correios de ser um dos beneficiários do esquema de caixa dois montado pelo ex-secretário nacional de Finanças e Planejamento do PT Delúbio Soares e pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.

"O PPS vem a público repudiar o conluio dos partidos do ‘mensalão’, que, sob a batuta do próprio governo Lula, mais uma vez, juntam-se para fraudar a vontade popular, ferir a democracia e desmoralizar as instituições republicanas", afirma o comunicado.

De acordo com o partido, a rejeição, pelo plenário, do parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara que aprovou a cassação do deputado do PTB de Minas Gerais por 12 votos contra 2, é "claro sinal de que uma estratégia de abrir as portas para a passagem impune de outros acusados está em curso".

"Isto enfraquece a autoridade da Câmara dos Deputados para se credenciar como artífice de saídas para a crise moral que o País atravessa." No comentário, a legenda convoca a sociedade para que combata esse tipo de articulação.

"O PPS rejeita os acordões e seus parlamentares fazem coro com a cidadania pelo aprofundamento das investigações e também pela punição dos culpados. Com este espírito, o PPS convoca a sociedade brasileira a erguer-se contra armações que buscam a impunidade feitas pelo governo Lula e pelos partidos do ‘mensalão’", conclui o texto, assinado pelo presidente nacional da sigla, deputado Roberto Freire (PE)

Voltar ao topo